ARTETERAPIA E EXPRESSÕES CRIATIVAS


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ARTETERAPIA E EXPRESSÕES CRIATIVAS

JUSTIFICATIVA

O curso de ARTETERAPIA E EXPRESSÕES CRIATIVAS tem como objetivo capacitar nossos alunos a criarem e despertar a capacidade criativa de seus clientes, dos âmbitos organizacionais, empresariais, industriais, comerciais, educacionais ou clínicos. Para depois, poderem utilizar essas expressões criativas de forma terapêutica, no sentido de buscarem possibilidades de superação das crises, possibilidades transformadoras e a cura biopsicossocial.

Com característica transdisciplinar, o curso de pós-graduação lato-senso de ARTETERAPIA E EXPRESSÕES CRIATIVAS, permeia os campos da ciência psicológica, psiquiátrica, fonoaudiologia, comportamental, corporal, psicológica, sociológica, ocupacional e educacional. O curso irá capacitar os alunos, por meio de intervenções não racionais e das técnicas expressivas, a estabelecerem relações de ajuda no sentido de contribuir para os caminhos de cura dos transtornos psicoafetivos e ou psicossomáticos, numa visão integral de Ser.

Sabemos que a capacidade criativa é um objetivo amplamente desejado e estimulado em todos os âmbitos de expressão humana. Por isso constatamos tantas citações onde o ato criativo acaba sendo o maior responsável das transformações evolutivas e lucrativas nos âmbitos corporativos, acadêmicos, sociais, comerciais, políticos, familiares e espirituais. Então, em função dessa demanda, idealizamos e criamos este curso, pois toda produção criativa advém, primeiramente, de situações de conflito onde a necessidade e a dificuldade estejam presentes. Ou seja, dessa tensão, alquimicamente, surge o tertium non datur (o terceiro elemento não dado) que transcendente a tensão da polaridade, integrando simbolicamente as polaridades antagônicas ou conflitavas. Porque todas as expressões criativas da psique ou alma humana, são reconhecidamente excelentes instrumentos para diagnóstico e tratamento de diversos tipos de sintomas, além de retratarem o estado emocional e contribuírem para desenvolvimento analítico, crítico, simbólico e abstrato do ser humano.

Com isso, podemos compreender que o ato criativo, que na realidade deveria se chamar de momento inspirador, insight, lampejo, capacidade inventiva ou, simplesmente, ideia genial, para tornar-se realização deve passar pelo verdadeiro processo criador, que exige transpiração, dedicação, determinação e contínua elaboração e cuidado para a concretização e o aprimoramento do que surgiu de forma inovadora e espontânea. Então, neste curso, antes de tudo iremos dar condições para nossos alunos entrarem em contado com suas capacidades ideativas e, consequentemente, planejarem conscientemente e realisticamente, o caminho para criá-las. Ou seja, concretizarem suas inspirações, para depois ajudarem as demais pessoas. Desta forma, esse curso também será um meio para que a natureza interior de cada aluno possa se expressar de forma harmoniosa na atual sociedade normótica, que é extremamente especialista, burocrática, rotineira, cumulativa e competitiva.

Para isso, percorreremos as várias formas de expressões criativas utilizadas pelos seres humanos. Das manifestações bidimensionais às penta-dimensionais. Ou seja, das produções expressas no plano, como o desenho e a pintura, passando pelas esculturas ou modelagem, que são tridimensionais, e pelas expressões literárias, musicais, sonoras, corporais e ou das artes cênicas, que são tetradimensionais, por incluírem os quatro elementos da física: energia, movimento, tempo e espaço - ou, junguianamente falando: sentimento, intuição, pensamento e sensação, respectivamente. Até chegarmos ao que estamos denominando de expressão penta-dimensional (ou quinta essencial), que são as expressões de caráter iniciático, dos estados alterados de consciência, que levam o indivíduo às experiências místicas, com numinosidade, êxtase ou sacralidade, por serem simultaneamente tremendas e fascinantes, semelhantes as experiências relativas ao sagrado, que equivalem ao si mesmo, ou Self.

Depois disso, capacitaremos nossos alunos a aprenderem a fazer o uso terapêutico das expressões criativas, deles mesmos e das demais pessoas. Porque, para Jung, o si mesmo, ou o Self, para fazer com que o ego, que é o representante da consciência, passe a servir a alma, equivalente a psique, utiliza-se dos sonhos, dos eventos de sincronicidade, dos sintomas e das expressões criativas (artísticas ou científicas). Por isso, a proposta deste curso é fornecer recursos, teóricos e práticos, para que nossos alunos, após aprenderem a estimular o surgimento das expressões criativas, saibam trabalhar terapeuticamente com elas. Ressaltando que essas produções, por surgirem a partir do Self, são legítimas e dotadas de ética. Portanto, são experiências estéticas que podem curar as feridas físicas ou psíquicas de seu executor e até de todos os indivíduos que interajam com esses materiais. Por isso, ainda hoje, ao entrarmos em contato com a opus alquímica, com os ícones sagrados, como a tragédia grega, os contos de fadas, entre outros registros artísticos produzidos pela humanidade, despertamos potenciais curativos em nós.

Neste sentido, este curso está totalmente alinhado com as premissas educacionais propostas pela UNESCO, vislumbrando uma educação voltada para os critérios de autos sustentabilidade, inclusão e responsabilidade social, onde os aspectos do bom, do belo e do verdadeiro (espiritualidade, arte e ciência) estejam presentes, por meio dos quatro pilares da pedagogia ideológica: primeiro aprender a ser; depois aprender a aprender; para poder aprender a conviver e então, aprender a realizar, que equivale ao servir para ser.

A partir dessas premissas, trabalharemos a ampliação simbólica e a análise dos desenhos, pinturas, esculturas, expressões literárias, musicais ou cênicas (cinema e teatro), até chegarmos às técnicas expressivas do inconsciente, como o jogo da caixa de areia (sand-play), a imaginação ativa, a produção espontânea de mandalas, a dramatização dos personagens do Self (imagens arquetípicas da persona, sombra e anima/us e do si mesmo), a caixa de autorretrato, além das produções naturais como os sonhos (lúcidos ou oníricos) e uma enorme gama de possibilidades que podem facilitar para que o ego se renda ao Self e passe a servir a alma (que é o processo de individuação proposto por C. G. Jung).

Nosso modelo educativo compreende aulas expositivas, práticas, debates, participação em eventos científicos, atividades programadas (seminários) e estágio-pesquisa (atelier expressivo-terapêutico-educacional) que possibilitará ao profissional de ajuda o exercício constante da transição entre os vários campos do saber e atender melhor sua clientela perante os problemas contemporâneos, integrando o estético com o ético e o científico - o belo, o bom e o verdadeiro. Com isso, ficamos alinhados com o novo paradigma que está surgindo, que integra a dimensão ética - que é espiritual, com a estética - que é anímica e emocional, e a científica- que é racional (inteligências: racional, emocional e espiritual), para serem expressas livremente e criativamente pelas capacidades e habilidades motoras (inteligência sensório-motora e sinestésica).sociedade contemporânea é imprescindível, diante do processo de globalização das relações econômicas e culturais, a participação de cidadãos não somente qualificados para o trabalho, mas, principalmente, aptos a refletir e produzir novos conhecimentos acerca de sua prática profissional. Essa sociedade, também faz exigências que abrangem questões educacionais, científicas e tecnológicas, o que imprime a determinados conhecimentos um caráter provisório, especialmente saberes que se constituem como instrumentos de não alienação.

Tal provisoriedade implica em que os profissionais, de maneira geral, superem seus limites e desafios dando ênfase à formação básica e abrangente tendo como consequência à apropriação de conhecimentos clássicos relativos à especificidade de cada área de atuação, bem como, à capacidade de transitar por diferentes saberes, que se configuram como fundamento ao conhecimento científico e cultural. Também é fundamental que este profissional se mantenha como aprendiz, buscando constante capacitação para fazer frente às aceleradas mudanças no âmbito da produção científica e tecnológica.

No Brasil, até o momento, não existe nenhum órgão regulamentador da Arteterapia. Todas as associações ou uniões de associações são meros agrupamentos de pessoas físicas, sem qualquer amparo legal para arbitrar, regulamentar ou reconhecer a função do arteterapeuta. Por isso, o IJEP – Instituto Junguiano de Ensino e Pesquisa, criou a SOBRARTE – Sociedade Brasileira de Arteterapia, para dar guarida e referência a nossos alunos espalhados pelo Brasil afora. Mesmo assim, não temos nada a nos opor à tentativa de integrar as várias associações, mas não aceitamos ingerência e interferência na grade curricular e no corpo docente do nosso curso de especialização em Arteterapia e Expressões Criativas, que titula e forma especialistas em Arteterapia, com reconhecimento pelo MEC, conferindo amparo legal e tranquilidade de atuação profissional. Por isso, cremos ser um desserviço para o futuro da Arteterapia brasileira qualquer movimento sectário e protecionista que age mais a serviço da reserva do mercado do que do conhecimento, prática e ensino da Arteterapia, atuando de forma segregacionista, ao invés de integrar os profissionais atuantes.

Após a emissão do certificado de especialização, o aluno imediatamente passa a ser membro filiado à SOBRARTE, sem nenhum custo, recebendo seu número de registro funcional, divulgação do seu nome e possibilidade de publicar seus artigos no site. O curso de Arteterapia e Expressões Criativas do IJEP existe desde 2008, e nestes anos formamos centenas de arteterapeutas, que estão atuantes pelo Brasil afora. A carga horária total do curso é de 636 horas com atividades programadas, vivências práticas, atendimentos e supervisões, excedendo os pré-requisitos do MEC. Nossos professores são especialistas em Psicologia Junguiana, a maioria deles com titulação de doutorado, muito experientes na docência e atuação clínica, tanto na Psicologia Analítica quanto na Arteterapia e Expressões Criativas.

A Classificação Brasileira de Ocupação (CBO) passou a reconhecer a Arteterapia como profissão*. Desta forma, todos os especialistas em Arteterapia, a partir de agora, podem ser contratados tanto nos serviços públicos como nos privados, legalmente de acordo com a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), atuando nas áreas da saúde, educação, entre outras, além de poder emitir recibos* para abatimento no imposto de renda como gastos na área de saúde ou solicitação de reembolso nos planos de sáude que contemplam a arteterapia como tratamento da saúde. Lembrando que nossos alunos formados podem se filiar à SOBRARTE – Sociedade Brasileira de Arteterapia, para obter seu número de registro, assim como divulgar seu espaço profissional e publicar artigos no site, gratuitamente.

*Para poder emitir nota fiscal de serviços da pessoa jurídica, que possui um CNPJ, é necessário incluir o CNAE: 8690-9/01 - Atividades de práticas integrativas e complementares em saúde humana, no cadastro da empresa.

 

OBJETIVOS

Capacitar o profissional de nível superior no conhecimento de teorias e técnicas terapêuticas, psicológicas e artísticas visando sua aplicação nas áreas de saúde, educação, recursos-humanos, treinamento e arte-educação, identificando alternativas para solução de problemas de saúde biopsicossocial e espiritual, bem como discutir aspectos genéricos da arte nas relações de ajuda. O curso terá uma estrutura básica teórico-vivencial permitindo que o aluno expresse seu universo interno e externo de forma criativa e construtiva, possibilitando viver com mais espontaneidade e harmonia consigo mesmo e com o outro, capacitando-o para a sua atuação profissional e postura como arteterapeuta ou terapeuta artístico

PÚBLICO ALVO

O curso ARTETERAPIA E EXPRESSÕES CRIATIVAS destina-se aos portadores de diploma do ensino superior, provenientes de instituições públicas ou privadas, preferencialmente atuantes nas áreas de humanas e da saúde, como psicologia, medicina, fisioterapia, filosofia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, assistência social, artes, educação, administração, arquitetura, jornalismo, sociologia, teologia, arte-educação, entre outras. Este curso oferece conhecimentos suplementares e titulação àqueles que já têm experiência prática na psicoterapia clínica. Sua articulação com outras funções, independente da área, ultrapassa a visão tecnicista do tempo, proporcionando formação geral e complexa aos profissionais. 

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO

Disciplinas

Carga horária

Fundamentos das terapias artísticas

45

Teorias e técnicas expressivas

45

Práxis da arteterapia e das terapias artísticas

45

Psicologia, tipos humanos e as expressões criativas e artísticas

35

Psicopatologia, Psicossomática e Mitologia na Arteterapia

30

Metodologia da Pesquisa

30

Atividades Programadas e trabalhos expressivos

160

Total geral

390 horas

 

PROGRAMA DAS DISCIPLINAS DO CURSO

  1. Fundamentos das terapias artísticas 45h/a

Fundamentos da arte. Fundamentos, pressupostos e histórico da Arteterapia. Transferência e Contratransferência. Criatividade. O processo de criação. O material simbólico. As técnicas expressivas. Arte e Psicologia Junguiana. O pensamento de Nise da Silveira. 

 OBJETIVOS:

Introduzir o aluno no universo teórico-prático da Arteterapia possibilitando-o entender sua origem, conceito, objetivos e ideias que fundamentam sua prática.

Reconhecer a dinâmica transferencial na relação terapeuta/cliente.

Despertar o interesse pela pesquisa e discussão sobre os recursos específicos que a Arteterapia oferece à prática terapêutica.

Analisar o instinto da criatividade e as nuances do processo de criação.

Reconhecer a importância da arte na área de saúde mental.

 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

• Arteterapia: o que é, como funciona e no que se diferencia

• Histórico: origem e percurso da Arteterapia

• Criação: o potencial terapêutico do ato criativo

• Oficinas de Arteterapia: tipos e recursos

• Produção artística: o objeto enquanto material simbólico

• Ética Profissional: o papel do arteterapeuta e a relação terapeuta/cliente

• Esquizofrenia e as Imagens do Inconsciente

• A Emoção de Lidar: o pensamento de Nise da Silveira

 BIBLIOGRAFIA:

 BROWN, Daniel. Fundamentos em Arteterapia, Ed.Vitória Régia.

CARVALHO, Maria Margarida (org). A Arte Cura?.Editorial Psy II, 1995

CIORNAI, Selma (org.). Percursos em Arteterapia (3 Volumes), São Paulo, Summus, 2004.

JUNG, C.G. Memórias, Sonhos, Reflexões, Rio de Janeiro, Ed. Nova Fronteira, 1993.

_________ A prática da psicoterapia. Rio de Janeiro, ed. Vozes, 1985.

KAST, V. A dinâmica dos símbolos. São Paulo, edições Loyola, 1997.

MELO, Walter. Nise da Silveira. Coleção Pioneiros da Psicologia Brasileira, Volume 4, Brasília, Imago, 2001.

NACHMANOVITCH, S. (1990). Ser Criativo. São Paulo, Summus, 3e édition, 1993.

OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 2007.PAÏN, Sara, JARREAU, Gladys. Teoria e técnica da arte-terapia – a compreensão do sujeito, Porto Alegre, Artes Médicas, 1996.

QUINTO DE ANDRADE, Liomar. Terapias Expressivas: uma pesquisa de referenciais teórico-práticos - Tese de Doutorado em Psicologia Clínica, São Paulo, Universidade de São Paulo, 1993.

SILVEIRA, Nise da. Jung, vida e obra. São Paulo: Paz e Terra, 1994. 

SILVEIRA, Nise da (1981). Imagens do Inconsciente, Brasília, Alhambra, 1981.

TOMMASI, Sônia Maria Bufarah. Arte Terapia e Loucura: uma viagem simbólica com pacientes psiquiátricos, Ed. Vetor.

URRUTIGARAY, Maria Cristina. Arteterapia – A transformação pessoal pelas imagens. Rio de Janeiro, Wak Editora, 2003.

WINNICOTT, D.W. O Brincar e a Realidade (O Espaço Potencial). 

WITHMONT, E.C. A Busca do Símbolo: conceitos básicos de Psicologia Analítica. São Paulo, Editora Cultrix, 1995.

  1. Teorias e técnicas expressivas 45h/a

Artes Plásticas: recurso expressivo e criativo. Espaço para reflexões sobre a arte e a teoria analítica. Objetos de estudo: o desenho, a colagem, a pintura e a modelagem.

OBJETIVOS:

Promover no aluno a expressão plástica através de técnicas artísticas; Permitir um espaço aberto a discussões sobre a relação existente entre o material (plástico) expressivo e a teoria analítica; Desenvolver no aluno a percepção para os conteúdos simbólicos existentes nos seus trabalhos artísticos

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Desenho

- Percepção Visual Gráfica através do desenvolvimento do Hemisfério Direito Cerebral;

- Desenho de Observação – registro pessoal no papel (ampliação, proporção, enquadramento);

- Elementos Plásticos Visuais (a linha, superfície/plano, forma/volume, luz e cor);

- Compreensão das estreitas inter-relações dos fenômenos psíquicos e da expressão plástica; 

Colagem

- A Colagem como recurso para atingir níveis afetivos possibilitando o autoconhecimento;

- Criação de histórias (ou reconto das suas próprias histórias) a partir das imagens escolhidas;

- Possibilidade de despertar o aluno para a sensorialidade e explorar texturas, formas e a singularidade de cada material expressivo.

Pintura

- Auto expressão através da pintura onde o aluno enfrentará o limite do não domínio técnico, da superfície a ser explorada e o limite da valoração das tonalidades e das cores;

- Explorar técnicas de pintura variadas;

- Simbolismo das cores através, inicialmente do sujeito, amplificando para o contexto cultural.

Modelagem

- Auto expressão através da manifestação da criatividade registrada na modelagem;

- Estudo das características particulares desse recurso expressivo

- Materialização e leitura dos conteúdos do imaginário;

- Reconstrução dos símbolos emergentes.

BIBLIOGRAFIA 

CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Allan. Dicionário de Símbolos, editora José Olympio;

GRINBERG, Luiz Paulo; Jung, O Homem Criativo, FTD editora;

OSTROWER, Fayga, Universos da Arte, editora Campus;

PHILIPPINI, Ângela; Para entender Arteterapia- Cartografias da Coragem; editora WAK;

EDWARDS, Betty; Desenhando com o lado Direito do Cérebro; editora Ediouro;

RONECKER, Jean-Paul; O Simbolismo Animal; editora Paulus;

STRICKLAND, Carol; Arte Comentada da Pré-História ao Pós-Moderno; editora Ediouro

  1. Práxis da arteterapia e das terapias artísticas 45h/a

Campos de atuação da arteterapia. As manifestações artísticas e seu potencial terapêutico. Trabalho com grupos. Arteterapia com crianças. Imagens simbólicas. Relações entre a arteterapia e a psicologia junguiana. Arquétipos na arteterapia. Vivências artísticas terapêuticas. Organização de atividades de arteterapia.

 OBJETIVOS:

Aprofundar, através de vivências, a ponte entre arteterapia e psicologia junguiana.

Direcionar a atenção para a prática da arteterapia: modelos de ateliês, áreas de atuação.

Reconhecer a dinâmica do trabalho arteterapêutico direcionado a públicos específicos (criança/adulto, individual/grupos)

Estimular e capacitar o aluno para uma leitura sensível das imagens simbólicas emergentes nas dinâmicas propostas.

Possibilitar o trabalho com os arquétipos em arteterapia através de oficinas práticas.

Orientar e capacitar os discentes para a realização de um projeto de ateliês expressivos, visando facilitar a inserção profissional dos mesmos.

Possibilitar a criação de atividades arteterapêuticas.

 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

• Pensar o espaço arteterapêutico

• Especificidades do trabalho com Grupos

• O trabalho de arteterapia com crianças

• Simbologia das cores

• Símbolos, Imaginação Ativa, Mitos e Contos de Fadas: recursos aplicados à arteterapia

• Mandala: símbolo de centramento e ordenação

• Vivências arteterapêuticas a partir dos arquétipos da persona, sombra, anima e animus e self.

 BIBLIOGRAFIA:

ALT, Cleide Becarini. Contos de Fadas e Mitos: um trabalho com grupos, numa abordagem junguiana. São Paulo: Vetor, 2000.

ANGEL, Adamo. Meditando com as Fadas. São Paulo: Gaia, 1997.

BONAVENTURE, Jette. O Que Conta o Conto?. São Paulo: Paulus, 1992.

CHAGAS, Edna Christo e SILVA, Graça Maria dias da. Criatividade em Arteterapia. Rio de Janeiro: Wak, 2006.

CIORNAI, Selma (org.). Percursos em Arteterapia (3 Volumes), São Paulo, Summus, 2004.

CORUMBA, Rosa e RAMALHO, Cybele. Descobrindo Enigmas de Heróis e Contos de Fadas: entre a Psicologia Analítica e o Psicodrama. Aracajú: Profint, 2008.

COUTINHO, Vanessa. Arteterapia com Crianças. Rio de Janeiro: Wak, 2007.

FORDHAM, Michael. A Criança como Indivíduo. São Paulo: Cultrix, 1994.

FURTH, Gregg M. O Mundo Secreto dos Desenhos – uma abordagem junguiana da cura pela arte. São Paulo: Paulus, 2004.

GOUVÊA, Álvaro de Pinheiro. Sol da terra. São Paulo: Summus, 1989.

GREIG, Philippe. A criança e seu desenho. Porto Alegre: Artmed, 2004

JOHNSON, Robert A. A Chave do Reino Interior. São Paulo: Mercúrio, 1989.

KAST, V. A dinâmica dos símbolos. São Paulo, edições Loyola, 1997.

------------ A Ansiedade e formas de lidar com ela nos contos de fadas. São Paulo: Paulus, 2006.

________ A Imaginação como espaço de liberdade. São Paulo: Loyola, 1997.

LIEBMANN, Marian. Exercícios de Arte para grupos. São Paulo: Summus, 2000.

MORENO, Maria Teresa Nappi. A Bela Adormecida e a Adolescência – um enfoque junguiano. São Paulo: Vetor, 2002.

OAKLANDER, Violet. Descobrindo crianças. São Paulo: Summus, 1980.

OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 2007.

PAÏN, Sara, JARREAU, Gladys. Teoria e técnica da arteterapia – a compreensão do sujeito, Porto Alegre, Artes Médicas, 1996.

PHILIPPINI, Angela. Para entender Arte Terapia - Cartografias da Coragem. Rio de Janeiro: Wak, 2004.

-------------------------- (org.). Arte Terapia - Métodos, Projetos e Processos. Rio de Janeiro: Wak, 2007.

--------------------------. Imagens da Transformação. Rio de Janeiro: Pomar, 1998.

SILVA, Luciana Pellegrini Baptista (org.). Bruxas e Fadas, Sapos e Príncipes – Os contos de fadas em experiências arteterapêuticas. Rio de Janeiro: Wak Ed., 2006.

SILVEIRA, Nise da (1981). Imagens do Inconsciente, Brasília, Alhambra, 1981.

URRUTIGARAY, Maria Cristina. Arteterapia – A transformação pessoal pelas imagens. Rio de Janeiro, Wak Editora, 2003.

VALADARES, Ana Cláudia A.(org.). Arteterapia: um novo paradigma de atenção em saúde mental. Vetor Editora Psicopedagógica Ltda

VON FRANZ, ML. A Interpretação dos Contos de Fada. São Paulo: Paulus, 1990.

 Psicologia, tipos humanos e as expressões criativas e artísticas 35 h/a

Introdução ao Teatro Terapêutico com Abordagem Junguiana dentro de uma formação vivencial da produção, apreciação e reflexão artística e preparação do arteterapeuta para o uso da técnica teatral em atendimentos grupais e/ou individuais. Construção de saberes práticos e teóricos sobre a linguagem teatral e seus elementos constitutivos aplicados à terapia, além do desenvolvimento criativo da habilidade de condutor e facilitador de jogos, personagens e cenas no atendimento terapêutico.

OBJETIVOS:

Preparar o Arteterapeuta para criar, organizar, aplicar e avaliar técnicas de teatro terapêutico embasados pela abordagem junguiana;

Possibilitar o desenvolvimento integral da pessoa a partir do processo teatral numa abordagem biopsicosocioespiritual;

Facilitar um processo vivencial em Teatro Terapêutico possibilitando a socialização de saberes, o domínio dos resultados e a correlação das técnicas com os estudos junguianos;

Proporcionar experimentos de práticas teatrais direcionados a atendimentos individuais e/ou grupais e o uso coerente e adequado dos exercícios;

Focalizar os estudos teatrais em jogos cênicos, personagens e cenas a partir de vários temas, imagens ou sentimentos;

Construir resultados cênicos para o exercício da leitura terapêutica.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Introdução à linguagem teatral

- Elementos constitutivos da cena;

- Uso da expressividade vocal e corporal;

- Exercícios de aquecimento, desenvolvimento e produção (presente em todas as aulas);

- Construção de cenas: diálogo, conflito e tensão

- Especificidades do drama;

- Categorias de personagens: simples (tipos e caricaturas) e complexos (indivíduos e arquétipos)

Estudo da Criatividade 

- Desenvolvimento do estado criativo: jogos de extroversão, desinibição, integração e criação;

- Quatro saberes da criatividade: elaboração, flexibilidade, originalidade e fluência;

- Criatividade e Teatro

Abordagem Junguiana do Teatro

- O Espaço Cênico como “Faz de Conta”;

- Relação entre termos do teatro e conteúdos junguianos;

- Leitura junguiana dos elementos teatrais;

- Resultados terapêuticos da técnica teatral;

 Construção de Personagens

- Elaboração de papéis e suas gêneses;

- Improvisação de circunstância propostas;

- Leitura terapêutica de personagens.

Construção de cenas

- Elaboração de cenas: variação de temas, sensações, imagens e sentimentos;

- Socialização de produção cênica;

- Leitura terapêutica da cena.

Teatro de Formas Animadas

- Uso de bonecos, fantoches e marionetes como materiais de suporte terapêutico;

- Uso criativo de materiais alternativos;

Estudo aprofundado do Conflito

- A tensão e o embate: nó, clímax e desfecho;

- Mediação de conflito pela cena e pelo personagem.

Elaboração aprofundada de cenas e personagens

- Uso de personagens fictícios de família, trabalho e grupo;

- Jogos de transferências de papéis;

- Uso de imagens oníricas.

Jogos de Imitação

- Construção de personas a partir do outro;

- O outro e o si mesmo em cena;

- Imitação de corpo, voz, sentimentos e sensações;

Máscara Teatral 

- Construção e uso da máscara como elemento terapêutico;

- Construção de cenas e personagens com as máscaras;

- Exibição cênica da máscara;

Vivência de Ambientes Cênicos

- Visualização dramática de situações: vivências improvisadas;

- Histórias de personagens: narrativa completa;

Encenação

- Construção de cenas elaboradas: início, meio e fim;

- Apresentação interna;

- Autoavaliação da vivência

Sumário dos Exercícios Aplicados

- Revisão das práticas e seus níveis de aplicabilidade

- Reflexões sobre os resultados alcançados

BIBLIOGRAFIA:

BARBOSA, Ana Mae (Org.). Arte-Educação: Leitura no Subsolo. São Paulo, Ed. Cortez, 1997.

BOAL, Augusto. O Arco-íris do Desejo. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 1996.

_____________. Jogos ‘ Atores e Não Atores. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 2001.

______________ O teatro como arte marcial. Rio de Janeiro: Garamond, 2003.

______________Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. 7. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

COURTNEY, R. Jogos ,Teatro e Pensamento. São Paulo: Ed. Perspectiva., 2003

MONTEIRO, R.F., Jogos Dramáticos. São Paulo: Ed. Macgraw-hill, 1979

ERIKSON, Erik H. O Ciclo da Vida Completo. RS, Ed. Artmed, 1997.

FERRAZ, Maria Heloisa C. de T. e FUSSARI, Maria F. de Rezende. Metodologia do Ensino da Arte. São Paulo, Ed. Cortez, 1995.

GARDNER, Howard. Inteligências múltiplas. Porto Alegre: Artmed, 1995.

JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do Ensino do Teatro. São Paulo: Ed. Papirus, 2001.

JARES, Xésus R. Educação para a Paz: sua teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 2002.

JUNG, Carl Gustav. O Espírito na Arte e na Ciência. Petrópolis: Vozes, 1991.

KANDINSKY, Vassily. Do Espiritual na Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

LOWEN, Alexander. A espiritualidade do corpo. São Paulo: Summus, 1995.

LOWENFELD, Victor. Desenvolvimento da Capacidade Criadora. São Paulo: Ed. Mestre Jou, 1970.

MASLOW, Abraham. Introdução à Psicologia do Ser. Rio de Janeiro: Eldorado. 

MORENO, J. L O Teatro da Espontaneidade. São Paulo: Ed. Summus, 1984

MORIN, Edgar. Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. São Paulo: Cortez, Brasília, DF: UNESCO,2000. 

Neto, Onofre Penteado. Vida, Valor e Arte I. Rio de Janeiro: Perspectiva, 1988.

NOVELLY, Maria C. Jogos Teatrais: exercícios para grupos em sala de aula. São Paulo: Ed. Papirus, 1985.

OSTROWER, Fayga. Acasos e Criação Artística. São Paulo, Ed. Campus, 1990.

PEIXOTO, Fernando. O Que é Teatro. São Paulo,Ed. Brasiliense,2003.

Puebla, Eugênia. Educar com o coração. Rio de Janeiro: Fundação Petrópolis, 1992.

READ, Hebert. A Educação pela Arte. São Paulo, Ed. Martins Fontes, 1977.

READ, Herbert. A Redenção do Robô. São Paulo, Ed. Summus, 1986.

REVERBEL, Olga. Jogos Teatrais na Escola. São Paulo: Ed. Scipione, 2002.

Rohden, Humberto. Filosofia da Arte. São Paulo: Martin Claret, 1990.

Schiller, Friedrich. Sobre a Educação Estética. São Paulo: Herder, 1963.

SPOLIN, Viola. Improvisação para o Teatro. São Paulo, Ed. Perspectiva, 2003.

Weil, Pierre. A Criança, o Lar e a Escola. Petrópolis: Vozes, 1986.

____________. A arte de viver em paz. São Paulo: Gente, 2000.

Yus, Rafael. Educação integral: uma educação para o terceiro milênio. Porto Alegre: Artmed, 2003

  1. Psicopatologia, psicossomática, mitologia e neurociências – 30 h/a

Correlacionar os distúrbios psicopatológicos com transtornos culturais e mitológicos, possibilitando a compreensão do processo do adoecer à luz das neurociências e da Psiconeuroendocrinoimunologia, incluindo os marcadores somáticos, doenças autoimunes e psicogênese das doenças. Estimulando a compreensão de como o organismo reage ao meio ambiente e ao meio psíquico através dos sistemas: neurológico, endócrino e imunológico. Incluindo os conceitos em imunologia e emoção e as propostas de intervenções criativas com o uso das contribuições mitológicas. 

 OBJETIVOS:

Correlacionar os fatores psicológicos com suas repercussões no corpo físico, integrando os aspectos neurológicos com a bioquímica hormonal e a imunologia e o registro mitológico presente no inconsciente coletivo da humanidade como fonte criativa de cura ou de adoecimento.

 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

• A expressão da angústia como criatividade ou como sintoma de adoecimento – neurologia, emoção e imunologia.

• Da emoção a lesão e da lesão a expressão criativa - noções básicas de psicossomática.

• Sintoma como expressão simbólica – doença, cura e as técnicas de visualização e expressão criativa na Psico-Oncologia.

• Psicogênese das doenças mentais -psiquiatria, psicopatologia e arte.

• Oráculo de Delfos, caminhos da cura - da tragédia grega ao juramento hipocrático.

• Por que os deuses se tornaram doenças? – teatro psicossomático e as transformações da consciência.

• Encarando os deuses e as deusas – diálogos intra e extra psíquicos na construção da identidade humana – vivencias expressivas.

 BIBLIOGRAFIA:

BALLONE, Geraldo e col. – Da Emoção à Lesão - um Guia de Medicina Psicossomática, São Paulo, Manole, 2001

BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia Grega, Petrópolis, Vozes, 1989

CAMPBELL, Joseph. O poder do mito, SP, Palas Athena, 1990

CAPSANO H.F. Doença – Episódio da Vida, Porto Alegre, Artes Médicas, 1993

CHIOZZA L.A. (org). Os Sentimentos Ocultos em..., SP, Casa do Psicólogo, 1998

CONGER, J. P. Jung e Reich, SP, Summus, 1993

DAMASIO A.R. O Erro de Descartes, SP, Companhia das Letras, 1996

DARWIN, C. A Expressão das Emoções no Homem e nos Animais, SP, Companhia das Letras, 2000

FIERZ, Heinrich Karl. Psiquiatria junguiana, SP, Paulus, 1997

 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 

HILLMAN, J. O mito da análise, RJ, Paz e Terra, 1984

KERÉNYI, Karl. Os Deuses Gregos/Os Heróis Gregos, SP, Cultrix, 1994

MINDELL, Arnold, O Corpo Onírico, SP, Summus, 1989

PAIVA, L.M. Medicina Psicossomática, Porto Alegre, Artes Médicas, 1992.

PINHEIRO, R. Medicina psicossomática – uma abordagem clínica. SP, Fundação BYK, 1992

PORTELLANO, José Antonio. Indroción a la neuropsicobiologia, Madrid, McGraw-Hill, 2005

RAMOS, D.G. A Psique do Corpo, SP, Summus, 1994

ROSSI, E. A Psicobiologia da Cura Mente Corpo, SP, PSI, 1997

RUBY, Paulo, As Faces do Humano: Estudos de Tipologias Junguiana e Psicossomática, SP, Oficina de Textos, 1998

SACHS, O. Tempo de Despertar. SP, Companhias das Letras, 1997

SALAND, N. S. A Personalidade limítrofe, SP, Cultrix, 1989

SANVITO, L.O. Cérebro e suas Vertentes. SP, Roca, 199

SEGRE, M.; Cohen, C. (org). Bioética, SP, EDUSP, 1995

SILVA M.A.D. Quem Ama não Adoece, SP, Editora Best Seller, 1994

SONTAG, Susan. A Doença como Metáfora, SP, Graal ,1984

STANLEY, K. Anatomia emocional. SP, Summus , 1992

VON FRANZ, Marie-Louise. Reflexos da alma, SP, Cultrix, 1992  

  1. Metodologia do trabalho científico – 30 h/a

Conceitos básicos de metodologia científica. Ciências e conhecimento. Diretrizes para a leitura, análise e interpretação de textos. A análise textual, temática e interpretativa. Pesquisa e projeto de pesquisa. Subsídios para a elaboração de uma monografia.

 OBJETIVOS:

Fornecer os elementos básicos necessários para capacitar o aluno para o trabalho científico, desde o desenvolvimento da pesquisa, análise de textos, elaboração de projeto, até os subsídios para a elaboração de uma monografia científica. Compreensão dos métodos correntes mais utilizados.

 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

• Apresentação das normas da ABNT para confecção do trabalho monográfico, de acordo com as orientações do colegiado do IJEP.

• Elaboração do trabalho monográfico (objeto, objetivos, justificativa, problematização, hipóteses, quadro teórico, estruturação da monografia, conclusão, etc..) e preparação do pré-projeto.

• Entrega do pré-projeto, com apresentações e discussões em sala de aula.

 BIBLIOGRAFIA:

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico, SP, Cortez, 2000

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia, SP, Ática, 1995

  1. Atividades Programadas - 160 h/a

São atividades que subsidiam a formação acadêmica e o desenvolvimento do conhecimento e da pesquisa dos alunos da pós-graduação, atribuindo créditos obrigatórios. Todos os alunos farão a exposição do projeto de conclusão de curso, que será apresentado aos demais colegas, para um professor, numa data previamente acordada, expondo o embrião da pesquisa e as resenhas (mínimo de quatro) dos livros que subsidiarão o referencial teórico do trabalho (o aluno que não cumprir essa atividade deverá apresentar um trabalho complementar para compensar as horas e obter esse crédito).Essas horas complementam as horas aula, que são de 45min, onde em um sábado de aula são computadas 10 horas/aula. 

Resenha de livro, para o trabalho monográfico, equivale a fazer uma breve explanação do seu conteúdo, analisando, descrevendo e enumerando os teores considerados relevantes, em relação ao objeto do trabalho monográfico, apresentando ao leitor as contribuições da sua leitura para sustentação da hipótese e conclusão do TCC. Resenha não é resumo de livro. Geralmente, em dois parágrafos, é possível fazer uma excelente resenha, com identificação e apresentação do autor e da obra, no primeiro, e qual é sua importância e contribuições dela, apoiando a elaboração do seu trabalho monográfico, no segundo parágrafo.

  1. Atividades Complementares - 220 h/a ou mais

Previsão de integralização de mais 220 horas, que podem ser acrescidas, facultativamente, com 120 horas de atendimentos clínicos e 100 horas de supervisão de casos clínicos, extramuros acadêmicos.  Além disso, serão computadas a participação, como congressistas, do Congresso Junguiano do IJEP, que acontece anualmente no mês de junho, onde os conteúdos dos anos anteriores podem ser adquiridos, com a emissão de seus respectivos certificados, para que suas horas sejam computadas no certificado de conclusão do curso.

  1. Trabalho de Conclusão

Produção de trabalho monográfico, em concordância com as normas técnicas da ABNT e do IJEP. Apesar da resolução do MEC (N.01/06.04.2018) afirmar que a entrega do trabalho de conclusão de curso e realização da defesa presencial não serem mais obrigatórios para os cursos de especialização lato sensu. Mesmo assim, apesar de mais trabalhoso, acreditamos que essa produção é de grande valia tanto para o IJEP, que disponibilizará os melhores trabalhos numa biblioteca virtual, quanto para os alunos, contribuindo para a sistematização do conteúdo aprendido e divulgação das suas conquistas.

CARGA HORARIA:

Os Cursos são oferecidos atendendo a legislação vigente emanada pelo CNE/CES:

Resolução n° 1, de 8 de junho de 2007 - Estabelece normas para o funcionamento de cursos de pós-graduação (lato-sensu) em nível de especialização.

Resolução nº 1, de 6 de abril de 2018 - Estabelece diretrizes e normas para a oferta dos cursos de pós-graduação lato sensu denominados cursos de especialização, no âmbito do Sistema Federal de Educação Superior, conforme prevê o Art. 39, § 3º, da Lei nº 9.394/1996, e dá outras providências.

A carga horária do Curso de Especialização em Arteterapia e Expressões Criativas é de 390 horas, distribuídas em 3 disciplinas de 45 horas/aula,  2 disciplinas de 35 horas/aula, uma disciplina de 30 horas/aula e 160 horas de atividades programadas, e elaboração de trabalhos expressivos,  com previsão de integralização de mais 220 horas (que podem ser acrescidas, facultativamente, com 120 horas de atendimentos clínicos e 100 horas de supervisão de casos), podendo totalizar 610 horas. Sua duração é de 24 meses, oferecido em aulas presenciais, que acontecem num único sábado de cada mês, das 9hs às 17hs: 45m.

Horas aulas

230

Atividades programadas

160

Atendimentos/Ateliê*

120

Supervisão*

100

Total Geral

610

*facultativas

SISTEMA DE AVALIAÇÃO:

Os critérios de avaliação e validade do Certificado de Pós-Graduação Lato Sensu são aqueles dispostos pela legislação vigente, emanada pelo Conselho Nacional de Educação, e, pela frequência mínima de 75% e aproveitamento mínimo de 70% (nota 6,0) nas disciplinas.

Serão concedidos certificados de especialista aos discentes que cursarem todas as disciplinas e apresentarem o trabalho de conclusão de curso.

ATIVIDADE DE CONCLUSÃO DO CURSO:

Trabalho acadêmico para atender as exigências legais, devendo o aluno entregá-lo como trabalho individual de conclusão do curso. Fornecemos aos alunos as normas específicas da Instituição, referentes à elaboração do trabalho monográfico, alinhados com a ABNT.

COORDENAÇÃO:

Prof. Dr. Waldemar Magaldi Filho, Psicólogo, Mestre e Doutor em Ciências da Religião, Educador, Especialista em Psicologia Analítica Junguiana, Psicossomática, Arteterapia, EMDR e Homeopatia e autor do livro: "Dinheiro, saúde e sagrado - interfaces culturais, econômicas e religiosas à luz da psicologia analítica".

INVESTIMENTO:

Matrícula de R$ 360,00 + 24 parcelas de R$ 663,57 pagando até a data do vencimento (esse valor é corrigido anualmente pelo INPC).

E-MEC - Cadastro Nacional de Cursos de Especialização (Lato sensu) código MEC no: 183526 -  https://emec.mec.gov.br/emec/consulta-cadastro/detalhamento/d96957f455f6405d14c6542552b0f6eb/MjgxMQ==/93916316abe23148507bd4c260e4b878/MTgzNTI2

 

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