BIBLIOTECA IJEP - ARTETERAPIA DE ABORDAGEM JUNGUIANA PRODUÇÃO DE MANDALAS E O PROCESSO DE AUTORREGULAÇÃO DA PSIQUE


Informações

Autor(a)

CAROLINE SANTOS COSTA


Data publicação

04/04/2023


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Hastags #arteterapia# #mandala# #autorregulação da psique# #autoconhecimento#
Resumo

Este estudo tem o objetivo de analisar como a produção de mandalas e a sua ampliação
simbólica podem auxiliar a compreender a dinâmica da psique e favorecer a sua
autorregulação, no processo arteterapêutico de abordagem junguiana. Ele foi realizado
por meio de pesquisa bibliográfica, tendo sido organizado em três capítulos. O primeiro
deles apresenta os conceitos da psicologia analítica necessários para compreender o
tema, destacando o estudo dos símbolos devido à sua relevância para a compreensão
do processo arteterapêutico. Em seguida, traz o conceito de arte, ressaltando a sua
importância como uma forma de expressão do inconsciente e a sua relação com a
arteterapia. Por fim, explica como a arteterapia utiliza a expressão criativa como
ferramenta projetiva, capaz de materializar conteúdos conflituosos do indivíduo e de
permitir a aproximação destes conteúdos à consciência para serem trabalhados durante
o processo analítico, caracterizando, assim, a arteterapia de abordagem junguiana. O
segundo capítulo discorre sobre o uso da mandala como expressão criativa. Nele é
definido o conceito e são contextualizadas as mandalas, com um breve histórico da sua
utilização nas diversas civilizações, no decorrer do tempo. Ainda nele, é feita uma
reflexão sobre o seu uso como símbolo do self, bem como sobre suas propriedades de
compensação e ordenação da psique. Por fim, o capítulo destaca a importância
simbólica dos elementos que constituem a mandala, delimita os principais pontos focais
que devem ser observados durante a sua ampliação e traz a simbologia das cores e
sua relevância na compreensão da dinâmica da psique. O terceiro capítulo propõe uma
reflexão sobre o uso da mandala como ferramenta que permite auxiliar no processo de
arteterapia com base junguiana. Enfatiza a aplicação da técnica como uma expressão
criativa que facilita a compreensão de conteúdos inconscientes. Em seguida, esclarece
que não existem regras rígidas para conduzir o trabalho com mandala, trazendo
sugestões de aplicação da técnica e possibilidades para conduzir a ampliação
simbólica. Por fim, salienta a importância do pensamento simbólico estimulado no
setting terapêutico para o desenvolvimento de um novo estado de consciência e de uma
maneira mais harmoniosa de viver.