BIBLIOTECA IJEP - PSICOLOGIA JUNGUIANA NA CONTEMPORANEIDADE: O SÍMBOLO DO BA-GUÁ COMO FERRAMENTA ANALÍTICA.


Informações

Autor(a)

JULIANA CUNHA TORRES


Data publicação

13/08/2022


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Hastags #Ba-guá# #taoismo# #trigrama# #símbolo# #mandala#
Resumo


Esta pesquisa aborda o símbolo do Ba-guá como ferramenta terapêutica à luz da
psicologia analítica. Busca-se elevar a importância deste símbolo oriental para o ocidente e
minimizar sua utilização de forma mecânica e muitas vezes deturpada, cheia de crendices, que
mais afasta o indivíduo do encontro com sua essência. Para isso, constrói-se, neste trabalho,
uma ponte entre os conceitos junguianos e os conceitos taoistas, filosofia esta que valoriza o
processo unificador dos opostos e a busca do “caminho do meio” para se alcançar uma vida
harmônica. A fim de demonstrar este símbolo como uma espécie de mapa capaz de ajudar o
indivíduo em seu desenvolvimento pessoal, as principais características dos símbolos,
principalmente os do tipo mandala, são detalhadas. É apresentado neste, como os símbolos
podem se tornar veículos poderosos capazes de trazer à consciência conteúdos inconscientes e
dessa forma ajudar a reintegração do ser humano moderno, tão desconectado de seus valores
espirituais. O trabalho analisa possíveis diálogos que possam surgir entre os trigramas que
compõe o símbolo do Ba-guá e a psique, despertando dessa conteúdos inconscientes, condição
que leva a uma aproximação do indivíduo ao Self. São propostas duas formas iniciais de diálogo
entre os trigramas e a psique. A primeira forma analisa os trigramas em oposição e a segunda
forma analisa o movimento da energia através dos trigramas. A ferramenta mostra-se capaz de
ajudar mais pessoas a se encorajarem no processo de ampliação da consciência e na integração
de sua sombra. Como uma espécie de mapa, pode promover maior segurança tanto para o
terapeuta iniciante quanto para o caminhante trilhar sua jornada.