BIBLIOTECA IJEP - PSICOLOGIA JUNGUIANA NA CONTEMPORANEIDADE: OS ALGORITMOS E A RENÚNCIA DA CONSCIÊNCIA
Informações
LEONARDO DE SOUZA ALOI TORRES
Data publicação
15/11/2021
Hastags #consciencia #psicologiajunguiana #psicologiaanalitica
Resumo
Os objetivos escolhidos foram: deduzir como o indivíduo acredita que a decisão do
algoritmo possa ser melhor que a dele; explicar por que a tomada da consciência é
custosa; analisar as consequências psicossociais do ser humano mediano. A pergunta
central é: o que leva um indivíduo preferir as escolhas do algoritmo ao invés das suas
escolhas conscientes? Como hipótese: o indivíduo tem pautado sua decisão somente
pelo racionalismo, o que gera uma vantagem para o algoritmo; a tomada de
consciência é custosa e muitos indivíduos preferem permanecer na média;
permanecer na média é sentir-se seguro e pertencente, por isso, nesta perspectiva, é
melhor estar em massa do que tornar-se quem se deve ser. A Metodologia escolhida
foi revisão de literatura quali e quantitativa embasada em autores da psicologia,
antropologia e história, bem como web-bibliográfica e de audiovisual para enriquecer
de forma ilustrativa e fatual o fenômeno. Os termos inconsciente pessoal e coletivo,
complexos, ego e persona serão abordados por C. G. Jung no livro "O Eu e o
Inconsciente" e "Natureza da Psique". O termo consciência será abordado pelos
autores: Carl Gustav Jung em "O Eu e o Inconsciente", "Aspectos do Drama
Conteporâneo"; e, Damásio em "O Mistério da Consciência". Já o conceito de
Algoritmo será visto por Harari em "Homo Deus" e Damásio em "A Estranha Ordem
das Coisas". O capítulo 1 focará em fundamentar e esclarecer os principais termos
que configuram a estrutura da psique, a fim de estabelecer bases teóricas para
relacionar a psique à luz da perspectiva junguiana com o fenômeno econômico/social
dos algoritmos. O capítulo 2 visa entender como os algoritmos estão presentes no
cotidiano humano, como eles são percebidos pelos usuários, como é seu modus
operandi e suas motivações econômico-sociais. O capítulo final discutirá quais os
fatores que levam indivíduos preferir as escolhas do algoritmo ao invés das suas
escolhas conscientes bem como apresentará as consequências de um modus vivendi
massificado e de consciência rebaixada.